De volta ao Brasil, em 1991, procurando oferecer à sua universidade, a UnB, o mesmo acesso ao mundo da pesquisa disponível na Inglaterra, se envolve com o então projeto RNP, fazendo, em outubro desse ano, a primeira conexão à Internet da universidade, e do Centro-Oeste, em interação com quem dá seu nome a este prêmio, Alberto Gomide.
Como coordenador da implantação da RNP na região Centro-Oeste, teve o desafio de convencer acadêmicos e gestores da relevância dessa infraestrutura para a área de pesquisa e ainda superar a disputa entre o protocolo oficial OSI e o da Internet, o IP. No fim da década de 1990 promove a implantação de uma rede no campus da UnB.
Em 2003 faz parte do grupo da RNP que pesquisa modelos de redes metropolitanas para conectar de forma eficiente as instituições de pesquisa e ensino superior aos pontos de presença da RNP, o que leva ao programa REDECOMEP, Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa.
Articulando a relação entre a UnB e a RNP e ainda envolvendo o então Ministério do Planejamento para fazer troca de fibras e poder alcançar todo o Plano Piloto de Brasília, inaugura, em dezembro de 2007, a Redecomep do DF, a atual Rede GigaCandanga.
Em 2018 supera um novo desafio, o de institucionalizar as redes metropolitanas. É elaborado um modelo de consórcio de instituições articuladas mediante uma Associação com membros institucionais e pessoas físicas que tem se mostrado eficaz e resiliente.
Na dimensão social dessas tecnologias, participou do programa nacional da Sociedade da Informação, co-coordenando o GT de Educação, criou o Núcleo de Estudos da Sociedade da Informação na UnB e participou, com Tadao Takahashi e outros, na criação do Núcleo de Estudos de Futuros, o n-Futuros, também na UnB.